quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sempre admirei as mulheres. Além de serem criaturas que inspiram por sua própria natureza (não existem "musos" na mitologia - por mais que elas tenham criado tal expressão, mas a elas tudo é permitido), têm a vida muito dura, ditada pela natureza e pela sociedade.


- Mulheres têm menstruação;
- Mulheres têm menopausa;
- Mulheres têm TPM;
- Mulheres sofrem com variações hormonais enormes durante o mês e ao longo da vida;
- Mulheres têm hímen (se eu acreditasse em deus o acharia um tremendo sacana por ter feito uma coisa tão inútil, como uma película tão pequena pode gerar tanta confusão...).
- Mulheres engravidam (ah, sim, elas acham uma benção, mas aposto que na hora das dores elas aceitariam de bom grado dividí-las com o co-autor da obra!)

Até para urinar o homem tem mais facilidade e, muitas vezes, nem de banheiro precisa, enquanto para elas fazeer xixi num banheiro sujo é uma ginástica...















Afora os problemas de "fabricação", o homem (talvez por um certo complexo de inferioridade, por saber que o ser feminino é muito mais capaz) teimou, durante longo período, e afirmar que a mulher é inferior, tolhendo-lhe de direitos e assoberbando-lhe de obrigações. A mulher é administradora do lar, é a guardiã da prole e, depois de adquirir direitos, também deveria ajudar a prover o sustento da família, sendo que esta era a única obrigação do macho da espécie. Como pode ser inferior tal criatura? Nunca foi, não é e nunca será!

Por outro lado, os maiores danos da Humanidade tiveram como autores homens, ao menos numa esmagadora maioria. Esta mania masculina de disputar em tudo, de querer parecer mais "macho" que aqueles que o rodeiam causa sempre estragos magníficos. Acho que o mundo teria muito menos guerras se houvesse (muito) mais mulheres governando, mas sem os vícios masculinos.

Há muito mais a ser dito, mas isto é apenas um blog, não um livro...

Gosto e admiro tanto as mulheres, elas são tão superiores que às vezes mel pergunto por que não são todas lésbicas...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ruas

Antes de sair para minha caminhada diária, resolvi escrever algumas linhas a respeito de uma das coisas interessantes que dela decorrem. Ao caminhar, não correr, pode-se observar o que quer que seja, sem que se seja obrigado a focar toda a atenção ao volante ou ao exercício em si. Podemos ver as coisas, construções, pessoas interessantes, enfim, ser um observador da vida, mas ao mesmo tempo participando dela mais ativamente.
Uma das coisas que tenho atentado com isto são os nomes das ruas. Há, em Tucuruvi, uma rua "Bizarra", uma "Contos Populares" no Morumbi e já ouvi falar de uma "Borboletas Psicodélicas", que me faz pensar no que os vereadores fazem durante as votações e o que teria consumido o autor da lei que criou este nome...
Quem é de Santana ou de bairros próximos já reparou nesta ruazinha?
Vejam:



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Férias!

Oba! Que bom, estou de férias! Bom para não fazer coisa alguma...

Mas não contem para ninguém, ficar sem fazer nada é "pecado". As pessoas não gostam de quem tem tempo livre. Não gostam de TER tempo livre. Não sabem o que fazer. Sempre imaginam que têm de fazer algo, não concebem ficar simplesmente sentados, olhando o mar, eventualmente tomando uma caipirinha, deixando que o leve torpor os invada para pensar na vida, em coisas banais ou em absolutamente nada.

Sim, a vida é curta e deve ser aproveitada. Mas eu escolhi sorvê-la aos poucos, aproveitar cada segundo, prestar atenção a cada detalhe, observar tudo ao meu redor. Exatamente como eu faço minhas refeições. Devagar, mastigando muito, sentido cada sabor. É assim que eu faço minha vida ficar mais longa.

Quando chega o final do ano eu não penso em como passou rápido e sim como eu o aproveitei bem.

Ciclos

Eis-me de volta, o que não é tanto uma volta, mas uma continuação. Disse que este blog seria descompromissado e é isto o que ele tem sido. Tão descompromissado que não tenho postado nada. Mas ele é também um exercício e, como tal, devo-me esforçar um pouco mais para "manter a forma" ou mesmo aprimorá-la. Descontinuado, irregular, às vezes até meio anárquico... enfim, o blog é um pouco do que sou.

Bom dia!