sexta-feira, 1 de junho de 2012

RESPEITO!

O governo faz tudo errado. O governo só nós ferra. O governo institui muitas taxas e impostos. O governo não cumpre com sua obrigação. São frases comuns do dia a dia, todos ouvimos, falamos ou concordamos com algumas, muitas ou todas elas. Eu fico, então, perguntando a mim mesmo: o tal "governo" é um ser que existe por si só? Principalmente em nosso país, há alguma possibilidade de o "governo" ter idéias próprias e agir conforme sua vontade. Parece-me que não. Primeiro, não existe uma entidade, um ser pensante, uma criatura maligna que está sempre pensando em se dar bem não importa o quanto de mal isto cause aos demais. Outra coisa é o fato de que quem escolhe o tal "governo" somos nós. Então devemos assumir nossa parcela de culpa pelos erros do "governo". Elegemos, e voltamos a eleger os tais membros do "governo". Que direito temos de falar mal de pessoas que insistimos em colocar numa posição que podem nos "ferrar"? Mas o pior não é isto. As pessoas (e não digo "nós" agora porque realmente não me considero incluido neste grupo) querem ter direitos, mas não admitem que têm obrigações. Eu não jogo um papel de bala nas ruas, apesar de minha casa não correr o risco de enchentes. ("Ah, é um papelzinho só", é o argumento dos infratores, esquecendo-se de que há MILHÕES de pessoas na cidade e que o tal "papelzinho" vai permanecer intacto durante muito, muito tempo!) Já ouvi muita gente dizendo que os radares são uma "indústria de multas", e uma delas vangloriando-se de que infringe as leis de trânsito sem se preocupar com multas porque "o carro não está em seu nome, mas no de sua irmã, que não tem carteira de habilitação, e tem dinheiro para pagar as multas". E quem paga este custo somos nós. Sinceramente não acho que haja radares demais, e sim a menos. Não acho que seja necessário, por outro lado, diminuir o limite de velocidade nas ruas para ocorrerem menos acidentes. Se as pessoas respeitarem os atuais limites é de uma certeza absoluta que muito menos gente vai-se acidentar. Quero mais radares, quero mais fiscalização. Quero, acima de tudo, que as pessoas sejam ensinadas a respeitar o direito de todas as outras, e que as coisas públicas não são coisa de ninguém, são coisas de todos!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O que é a religião?

Uma alegoria do que são TODAS as religiões:

http://www.youtube.com/watch?v=fyo1rT5Q6eA

quinta-feira, 1 de março de 2012

Do contra

Eu não acho que temos radares demais, no trânsito. Acho que temos muito poucos. Quando dirijo vejo tanta gente ultrapassando a velocidade limite, costurando no trânsito, ameaçando muitas vidas que tenho a plena convicção de que é necessário correr menos. Não quer se atrasar? Saia mais cedo!

Também não acho que a carga tributária é muito alta. Acho que temos empresários que adoram lucrar demais, e isto é um prato cheio para o governo, qualquer que seja. A voracidade do leão é muito menor que a ambição da "livre iniciativa".

Sei que estou na contramão do que a maioria pensa. Mas sempre fui assim. Gostava de música clássica, quando todos curtiam discoteca. Mas existe um certo prazer em ser "do contra". Parece que sou o único certo num mundo de errados.

CLARO que sei que não é isto. Ir contra a maioria não é estar sozinho. Ainda mais hoje, quando podemos postar as ideias pela rede mundial e, por mais absurda que ela pareça ser, sempre vai aparecer alguém que concorda.

Também ir contra a maré não significa estar certo sozinho (com certeza a probalidade maior é do contrário). Mas também não significa que a verdade esteja aqui, ou ali. O que é a verdade, afinal?

A única coisa que sei é que gosto de ser do contra. Não me sinto obrigado a sentir, a gostar ou seguir a maioria. Acho que com isto TALVEZ eu consiga vislumbrar um pouco do que eu sou na realidade...